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Óleo Essencial de Bergamota - Phytoterapica - 5ml

É uma fruta cítrica proveniente de uma árvore de pequeno porte. É cultivada quase em sua totalidade na costa da província de Calábria, na Itália, sendo considerada um símbolo de toda a região. O óleo é muito utilizado em perfumaria, produzindo uma nota cítrica de saída muito agradável. De fato, ela é um híbrido do cruzamento entre um limão (Citrus limetta) e uma laranja (Citrus aurantium). O óleo essencial de Bergamota é extraído da casca por prensagem. Para 10 ml de óleo essencial são necessários 2 quilos de casca de bergamota aproximadamente.
R$ 50,00

Óleo Essencial de Bergamota
O óleo essencial de bergamota (Citrus bergamia) provém da casca de uma fruta que cresce na Itália e pode ser confundida com a erva conhecida como bergamota. Esta última é originária da América do Norte, e seu nome surgiu porque o odor de suas folhas se assemelha ao do verdadeiro óleo de bergamota. A árvore de Bergamota recebeu este nome da cidade de Bérgamo, na Lombardia, onde o óleo foi inicialmente comercializado. É extraído da casca da fruta, sendo bastante utilizado pela indústria de perfumaria e seu preço geralmente é mais elevado em relação aos outros óleos cítricos. O odor é doce e cítrico, mas tem uma qualidade floral quente ausente no limão e na laranja – que faz lembrar lavanda e nerol.

Mistura-se bem com a maioria dos óleos, principalmente jasmim, cipreste e nerol. Junto com o nerol e a lavanda, é um dos principais ingredientes da água de colônia clássica. Ele dá um toque muito agradável a quase toda mistura, fornecendo também um óleo de banho fresco e relaxante. Alguns aromaterapeutas o recomendam para câncer no útero, não como agente curativo, mas para minimizar muitos dos sintomas e efeitos colaterais. Na sua composição, tem-se uma grande quantidade de ésteres, representados em particular pelo acetato de linalilo. Aliás, seu preço é determinado pela riqueza destes ésteres. Contém 16 a 35% de alcoóis livres, como linalol, nerol e álcool di-hidrocumínico, e cerca de 50% de d-limoneno (existindo, sim, outros hidrocarbonetos). Contém, ainda, várias lactonas, como limetina ou cipropteno, bergaptol, bergapteno (cerca de 5%) e bergamotina, e aldeídos em quantidades muito pequenas.

O óleo essencial de bergamota foi usado na medicina popular italiana durante muitos anos, basicamente contra febres e vermes. Usado em duchas e banhos de assento, ele tem apresentado bons resultados em infecções gonocócicas, leucorréias e pruridos vaginais. Tem ampla aplicação como anti-séptico e é eficaz contra gonococos, estafilococos, cólica, meningococos, vibrião Nasik, bacilo da difteria e muitos mais. É de particular valor em infecções da boca, pele, tratos respiratório e urinário, e é indicado na difteria, amigdalite e muitos tipos de doenças da garganta. Tem efeito levemente irritante sobre a pele em concentrações altas, mas, se usado com moderação (1% ou menos), tem o efeito contrário. Ele tem sido considerado útil em eczemas, psoríase e acne, e é um bom anti-séptico e agente curador para feridas e úlceras indolentes. Tem sido usado também na seborréia da pele e do couro cabeludo, e age como parasiticida na sarna. É um eficaz agente desodorante.

Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.

A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.

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