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Óleo Essencial de Cravo - Phytoterapica - 10ml
Craveiro
O craveiro (Eugenia caryophyllus) é uma árvore sempre-verde em forma de coluna que pode chegar a nove metros de altura. Desenvolve-se melhor em lugares claros do que à sombra e seus brotos de flor, em forma de malmequer, têm uma tonalidade marrom-avermelhada. É natural das ilhas Molucas e da Indonésia, mas também é cultivado em Zanzibar, Madagáscar e Java. Apreciado por suas propriedades medicinais desde a antiguidade, os chineses o mascavam para aliviar a dor de dente e refrescar o hálito. Tem uma longa história como anti-séptico e na prevenção de doenças contagiosas, como a peste. Isto ficou evidente quando os holandeses destruíram os pés de malmequer das ilhas Molucas – muitas epidemias surgiram. Tornou-se uma especiaria muito apreciada, que era importada pelos portugueses e franceses. O costume popular ainda é usar uma laranja com cravos espetados como um aromático repelente de insetos. Seu aroma torna-o um ingrediente popular em cremes dentais e potpourris. Os perfumes com toque picante normalmente contêm cravo, que também é usado em licores e vinhos aquecidos e adoçados com especiarias.
Óleo Essencial de Cravo
O óleo essencial de cravo, extraído das folhas e botões floríferos, apresenta um rendimento atipicamente alto, próximo de 17%. Trata-se de um líquido de coloração amarelada, que se torna mais escuro e espesso com o tempo, de cheiro próprio, sabor acre e cáustico, anestésico. Apresenta três constituintes predominantes, o eugenol, de 70 a 90%, o acetato de eugenilo, de 10 a 15% e o humuleno e cariofileno, de 5 a 12%. Juntos, esses três elementos representam 99% da sua composição. Entretanto há, ainda, os constituintes menos expressivos, como metil-heptil-cetona, carbinol, álcool benzílico, salicilato de metilo, aldeído coniferílico, vanilina, metil-amilcetona, entre outros. O óleo essencial de cravo é benéfico para o sistema digestivo e conhecido por aliviar os gases através da redução da ação absorvente. É eficaz no combate ao vômito, à diarreia, ao espasmo intestinal, à dispepsia e aos parasitas. Também alivia a náusea e o mau hálito decorrentes da fermentação gástrica. Tem efeito tônico sobre os rins, o estômago, o baço e os intestinos. Suas propriedades de agente analgésico podem ajudar a amenizar dores de dente, inflamações bucais, reumatismo e artrite. Funciona melhor em aplicações locais em áreas específicas do que no sistema em geral. É ótimo para desinfetar o ambiente durante o período de doenças infecciosas. É um excelente bactericida e, se for vaporizado com freqüência durante o inverno, aumenta a resistência aos germes. Suas propriedades afrodisíacas podem ser úteis no tratamento de problemas sexuais, como a impotência e frigidez.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.
Opções | Frasco com 10ml |
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