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Óleo Essencial de Erva Doce - Phytoterapica - 5ml

A erva doce ou funcho é uma planta herbácea de caules múltiplos e que produz minúsculas flores em formato umbeliforme. Pertencente a família das umbelíferas, do inglês, umbrella, porque suas flores e pequenos caules se parecem com um guarda-chuva. Produz um fruto que é uma semente seca altamente aromática, lembrando o anis, por causa de seu componente químico majoritário, o anetol, presente também no anis e no anis-estrelado. O anetol é tônico para o sistema digestivo. A erva doce é muito utilizada na culinária Mediterrânea, na Índia, China, e seu uso é frequente para dar aroma a molhos e vegetais. Para obtenção de 1 litro de óleo essencial, são necessárias 33 kg de sementes.
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Óleo Essencial de Erva Doce
A erva doce (Foeniculum vulgare) era uma planta muito popular entre os antigos chineses, que a usavam como medicamento para picada de cobra. Já os egípcios e romanos, consideravam-na antitóxica e utilizavam-na para tratar diversos problemas dos olhos, especialmente catarata. Também era conhecida como remédio para emagrecimento, pois proporcionava ao indivíduo a sensação de saciedade. O óleo essencial de erva doce, cujo rendimento gira de 2,5 a 3%, apresenta um delicado sabor/cheiro adocicado. Isto ocorre devido à elevada porcentagem de anetol em sua composição, que varia de 75 a 87%, e ao baixo teor de fenchona, além de alfa-felandreno e d-limoneno. Aqui, é importante citar que o anetol, pela exposição do óleo ao ar e à luz, oxida-se formando aldeído anísico – elemento que, pela condensação, resulta na dianisoína. Além disso, a luz solar também provoca a transformação do trans-anetol, não tóxico, em cis-anetol que é tóxico, com formação de dianetol e fotoanetol, que têm atividade estrogênica – explicando, em partes, a utilização deste óleo nos casos de distúrbios menstruais e como galactagogo. É um óleo forte, que pode ser tóxico se usado em excesso – provoca sensibilização à pele – e deve ser evitado na gravidez e por pessoas que sofrem de epilepsia.

O óleo essencial de erva doce é um excelente purificador do organismo, eliminando toxinas resultantes do excesso de alimentos e álcool. É ótimo para ressaca, pois atua como um tônico no fígado, nos rins e no baço. Elimina venenos de insetos e também de mordida de cobras. Auxilia nas dietas de emagrecimento, pois parece ser eficaz na dissolução da celulite através de sua ação diurética. Também pode dissolver cálculos renais. É benéfico para os problemas de estômago, pois é um tônico para a digestão. Alivia a indigestão quando o indivíduo se alimenta em situações de estresse, pois tem efeito calmante sobre o sistema nervoso. É ótimo para soluço, náusea, vômito e cólica. Sua ação purificadora sobre os intestinos ajuda aliviar a prisão de ventre e a flatulência. Como antiespasmódico e expectorante, pode ser útil em casos de resfriado, bronquite e coqueluche. Acredita-se que ative o sistema glandular, imitando o hormônio estrogênio. Isto pode torná-lo útil no tratamento da tensão pré-menstrual, nos casos de fluxo escasso, problemas da menopausa e baixa sensibilidade sexual. É bastante conhecida a sua propriedade de aumentar a produção de leite durante a amamentação.

Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.

A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.

 

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