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Óleo Essencial de Gengibre - Phytoterapica - 5ml
Gengibre
O gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea da família Zingiberaceae que tem sido utilizada no oriente há mais de 2.000 anos. Apresenta de 0,30 m a 1,20 m de altura, folhas lineares a lanceoladas, com 28 cm de comprimento e 3 cm de largura, e flores vistosas, numerosas, bissexuadas e verde-amareladas. No Brasil, foi introduzido durante a invasão holandesa, devido a permuta de plantas, e hoje é facilmente encontrado na faixa litorânea do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e no sul de São Paulo. Na medicina popular, é empregado no tratamento de asma, bronquite, amigdalite, rouquidão, tosse e como afrodisíaco em alguns países.
Óleo Essencial de Gengibre
O óleo essencial de gengibre é obtido por arraste de vapor dos rizomas fatiados ou moídos. Seu rendimento é baixo, geralmente inferior a 3%, e apresenta os seguintes elementos na sua composição: canfeno, felandreno, 1,8-cineol, geranial, zingibereno, zingerona, dentre outros. Mais leve do que a água, ele também possui coloração escura (castanho), mas apresenta um intrigante aroma doce-apimentado – que, aliás, é o principal responsável pelo seu emprego nas indústrias de fragrâncias e de alimentos. Na aromaterapia, é indicado para o tratamento de dores na coluna e articulações, cólicas estomacais, gripes e resfriados. É comum utilizá-lo em conjunto com os óleos de laranja e limão (1 gota dos óleos de gengibre, laranja e limão em 10 mL de óleo de andiroba) para massagear articulações afetadas pela artrite ou reumatismo. Por fim, por estimular a circulação, também é um dos óleos mais empregados em blends afrodisíacos, especialmente no Japão.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.
Opções | 100 gramas |
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