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Óleo Essencial de Junípero (Zimbro) - Phytoterapica - 5ml

O junípero, também conhecido como zimbro, é um arbusto perene, pertencente a família Cupressaceae, que chega a uma altura que varia entre 1 e 2 metros, nativa da América do Norte, norte da África e da Ásia. Apresenta folhas verdes e pontiagudas, flores amarelas e frutos em forma de bagas, carnudos de coloração azul-escura. O óleo essencial de Junípero é extraído por meio de destilação do por arraste de vapor dos frutos (bagas), com um rendimento que varia entre 0,47% e 0,75%.
R$ 64,00

Junípero
A árvore do junípero (Juniperus communis), também conhecida por zimbro, pode ser facilmente encontrada no hemisfério norte. Trata-se de uma espécie perene cuja altura, em média, varia de 1 a 2 metros. Suas folhas, em formato de agulhas, são firmes e fortes e seus frutos, semelhantes à uva, são pequenos, redondos e adquirem uma coloração escura quando maduros. Na verdade, o junípero apresenta uma estrutura que antecipa o fruto – conhecida erroneamente por “baga de zimbro” – e que demora de 2 a 3 anos para ficar madura. Esta baga, há tempos, vem sendo utilizada para os mais diversos fins, por exemplo: suas propriedades, segundo a medicina popular, podem contribuir com o tratamento da depressão, cistite e infecção vaginal. Já na indústria, ela é conhecida por fazer parte da composição do Gim, uma bebida alcoólica classificada como “quente”.

Óleo Essencial de Junípero
O óleo essencial de junípero (zimbro) é um líquido que apresenta um forte e característico cheiro de pinheiro com um leve toque de pimenta ao fundo. Seu rendimento, em óleo, varia de 0,2-2%; o qual é extraído preferencialmente por arraste de vapor de suas bagas desidratadas e folhas em países como Áustria, Canadá, França, Hungria, Índia e Itália. Sua coloração vai do incolor ao amarelo-esverdeado pálido. Dadas suas características químicas, o óleo essencial de junípero é considerado um excelente anti-séptico. Em um estudo português, ele demonstrou excelente potencial bactericida e/ou bacteriostático contra diversas espécies de bactérias gram-positivas e gram-negativas, o que explica a sua utilização, no passado, na limpeza e desinfecção de leitos de hospitais. Apresenta, também, uma importante atividade desintoxicante e estimulante da circulação, o que é ótimo para reduzir (e prevenir) as indesejadas celulites. Afirma-se que este óleo, em associação com o de palmarosa, promete maravilhas para a pele, especialmente como rejuvenescedor; sendo indicado, portanto, para peles maduras. Por fim, o óleo essencial de junípero também mostra-se benéfico para o sistema digestivo, regulando o apetite, e ajuda a eliminar o ácido úrico, sendo útil para os tratamentos de artrite, reumatismo e gota.

Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.

A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.

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