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Óleo Essencial de Palmarosa - Phytoterapica - 5ml
Palmarosa
A palmarosa (Cymbopogon martinii) é uma planta nativa da Índia que pertence a família Poaceae (das gramíneas), gênero que possui aproximadamente 100 espécies encontradas em vários países tropicais. Cultivada em diferentes partes do mundo, trata-se de uma planta estolonífera que pode atingir até 2 metros de altura, com raízes fasciculadas, abundantes, alongadas e de coloração pardo-escuras. Seus colmos são alongados, finos, numerosos, semi-eretos e verde claros e suas folhas são alternas, estreitas e possuem ápice agudo. É uma planta resistente a seca, apresenta certa tolerância a condições de salinidade, no entanto, é sensível a geadas, a umidades e baixas temperaturas.
Óleo Essencial de Palmarosa
O óleo essencial de palmarosa é um líquido amarelado produzido em países como Indonésia, Brasil, Paquistão e Índia. Por arraste de vapor, seu rendimento médio é de aproximadamente 1%, e, ao contrário de outros óleos de plantas pertencentes ao gênero Cymbopogon, como capim-limão, citronela, ele apresenta um doce e agradável cheirinho de rosas. Por esta razão, destaca-se como matéria-prima para a fabricação de fragrâncias e perfumes, afinal, ele é capaz de proporcionar “firmeza” às notas florais com muita versatilidade. Em algumas situações, inclusive, ele acaba sendo uma alternativa para substituir o autêntico e caro óleo de rosas, bem como na sua adulteração. O óleo essencial de palmarosa também é indicado – principalmente na aromaterapia, como um agente anti séptico. Afirma-se, ainda, que é muito valioso para os cuidados com a pele, especialmente se diluído em óleo de rosa-mosqueta, pois ele hidrata e estimula a pele, além de possuir ação calmante e refrescante. É indicado, portanto, para peles secas, envelhecidas e enrugadas. Por fim, no âmbito emocional, ele ainda auxilia em casos de estresse e irritabilidade e também demonstra um efeito levemente afrodisíaco.
Aromaterapia
O uso dos óleos essenciais para fins medicinais é conhecido desde a remota antiguidade. Há registros pictóricos de seis mil anos atrás, entre os egípcios, de práticas religiosas associadas à cura de males através destes óleos. De acordo com Tisserand e Young (2014) em “Essential Oils Safety”, os óleos essenciais estão no domínio público por mais de 100 anos e atualmente cerca de 400 óleos são empregados na fabricação de cosméticos, produtos farmacêuticos, alimentos, bebidas, materiais de limpeza e na indústria dos perfumes. Destes, cerca de 100 óleos essenciais são regularmente empregados na aromaterapia contemporânea. A aromaterapia, conforme Jane Buckle (2014) em “Clinical Aromatherapy”, é uma terapia multifacetada que visa proporcionar bem-estar e/ou a cura de enfermidades por meio da utilização dos óleos essenciais.
A palavra “aromaterapia” foi criada por René-Maurice Gattefossé, um engenheiro químico formado pela Universidade de Lyon e um dos primeiros estudiosos das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais. Ela apareceu pela primeira vez na edição de dezembro de 1935 na revista “L’Parfumarie Moderne”, a qual também nomeou uma coluna de artigos escritos por Gattefossé ao longo de 1936. Em seguida, o termo “aromaterapia” foi também bastante utilizado por Marguerite Maury (1961), uma enfermeira, e por Jean Valnet (1976), um médico, que contribuíram imensamente para o avanço (e popularidade) da aromaterapia clínica, demonstrando a sua eficácia no tratamento de várias moléstias. De lá para cá, a aromaterapia se encorpou e ganhou respaldo técnico-científico. Atualmente, ela é bastante popular na Europa, em especial na França e Inglaterra, e vem ganhando cada vez mais adeptos em todas as partes do mundo.
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