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Aromaterapia: o que é, tipos, benefícios + formas de uso

Aromaterapia
2 de setembro de 2022 80 visualização(s)

Aromaterapia: o que é, tipos, benefícios + formas de uso

O que é aromaterapia? Para responder, primeiro vamos começar falando sobre o potencial terapêutico dos elementos da natureza. 

As plantas e as frutas possuem propriedades e características que servem para o seu desenvolvimento e para a sua proteção no meio ambiente. 

Felizmente, muitas dessas propriedades também podem beneficiar os seres humanos, em uma incrível sinergia entre natureza e humanidade. 

Nesse sentido, percebe-se facilmente o poder da natureza em contribuir com o bem-estar e com a qualidade de vida dos moradores deste planeta. 

O efeito terapêutico das plantas é algo estudado e reconhecido há muitos séculos, tanto na esfera religiosa quanto na científica. Disso desenvolveu-se o campo da fitoterapia e, também, da aromaterapia. 

Para saber o que é aromaterapia e entender melhor suas características e benefícios para a nossa saúde, confira com atenção os tópicos abaixo.

 

Aromaterapia: o que é e para que serve?

Em suma, a aromaterapia é a área que estuda o uso de plantas para tratamentos de saúde por conta de seu aroma. Estuda-se o efeito do aroma de plantas especiais e os seus benefícios para os humanos em diversos âmbitos.

O objetivo é trazer equilíbrio para a saúde, com potencial positivo para lidar com ansiedade, problemas de humor, insônia, estresse e muitos outros quadros. 

O princípio básico que rege a aromaterapia é o fato de que alguns compostos das plantas são voláteis e facilmente se dissolvem e se espalham pelo ar, carregando no oxigênio propriedades interessantes e curativas. 

Quando o aroma atinge o olfato humano, ele ativa certas áreas nervosas e provoca uma mudança na forma como a pessoa se sente e lida com dores e desconfortos emocionais.

Ou seja, o aroma trafega pelo ar e gera efeitos em quem sente o bom cheiro. Por isso também, a aromaterapia já esteve associada a usos em cerimônias religiosas em civilizações antigas, seguindo o mesmo padrão das plantas medicinais. 

O principal elemento da aromaterapia é o óleo essencial. O nome "essencial" vem justamente do fato de que são óleos que agregam elementos essenciais das plantas de origem.

São compostos naturais e orgânicos, que carregam propriedades da natureza para acelerar curas, gerar alívio e senso de bem-estar.

A aromaterapia sempre foi uma área muito confundida com a fitoterapia, outro campo que estuda benefícios de plantas e elementos orgânicos para a saúde humana. Contudo, em 1920, o químico francês Maurice René de Gattefossé deu origem ao termo. 

Nesse momento começou-se a formalizar a ação antiviral, antibacteriana, terapêutica, antifúngica, etc. Então, órgãos oficiais destacaram o seu uso como uma forma de tratamento para auxiliar em diversas demandas importantes.

A aromaterapia é uma área que serve para diversos fins importantes no universo dos tratamentos de saúde. Pode ser, ao mesmo tempo, revigorante e induzir a um senso de relaxamento. 

Por isso, para entender completamente o que é aromaterapia e aproveitar seus benefícios, é crucial ficar atento ao tipo de óleo essencial e a sua origem, estudando bem suas características específicas. 

 

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Qual a diferença entre essência e óleo essencial?

Quando falamos em óleo essencial e sobre o que é aromaterapia, é comum chegarmos a um impasse com outro conceito usual no mercado: essência. 

O termo essência diz respeito também a compostos de plantas e frutos que se destacam pelo seu odor agradável e chamativo. Contudo, uma grande diferença é que uma essência não está associada a efeitos fitoterápicos e curativos.

Enquanto óleos essenciais já conquistaram seu espaço como uma medicina natural, orgânica e simples, as essências são consideradas apenas por seu efeito aparente, de manter um bom cheiro em um ambiente, por exemplo.

Óleos essenciais são obtidos por processos mais complexos, como destilação ou extração de elementos fundamentais de frutas. Sua composição inclui importantes componentes, como terpenos, hidrocarbonetos, etc. 

O objetivo de um óleo essencial é justamente cumprir sua função na devida área de estudo de que faz parte — a aromaterapia. Ou seja, são produzidos e estudados para gerar efeitos terapêuticos e permitir ação em tratamentos diversos. 

Alguns dos óleos essenciais mais comuns que podemos mencionar são: lavanda, limão, hortelã e eucalipto. Seus efeitos variam de um poder de gerar energia e vigor a aliviar ansiedade e estresse (estudaremos com mais detalhes os usos).

Outra diferença fundamental entre os conceitos: uma essência nem sempre é natural. Algumas são produzidas em laboratórios, em condições específicas de experimentação. Por isso, podem resultar em problemas em peles mais sensíveis, por exemplo. 

Ou seja, em resumo: responder à pergunta “o que é aromaterapia” é responder à pergunta sobre o que é óleo essencial. 

 

Quais são os tipos de aromaterapia?

Uma vez que já passamos pela definição de o que é aromaterapia, sua importância e a função dos óleos essenciais no enquadramento do conceito, vamos entender os tipos.

 

Aromaterapia do olfato

A aromaterapia focada no olfato aproveita algumas das características que já citamos: a capacidade dos óleos serem voláteis e facilmente se espalharem pelo ar até encontrar os humanos. A partir da inalação, gera bem-estar emocional, senso de calma, relaxamento e tranquilidade.

Então, ocorre uma ação nervosa como resultado da interação entre o ser humano e os óleos em estado gasoso. 


Aromaterapia médica


O personagem principal da história da aromaterapia, René-Maurice Gattefossé, também ficou conhecido por defender uso de óleos em massagens durante procedimentos médicos. (Há relatos de que ele mesmo usou aromaterapia em um tratamento para cura das mãos e obteve êxito!)

Assim, buscava-se um efeito terapêutico, de alívio e de aceleração das condições de bem-estar nos processos complexos que envolviam exames e tratamentos.


Aromaterapia cosmética


Também existe um campo de estudo do uso de óleos essenciais para auxiliar nos cosméticos, aprofundando seus efeitos e benefícios, bem como eliminando possíveis prejuízos de elementos sintéticos. Ajuda na limpeza, em hidratação, etc.

É usado para tratamentos de pele, de modo a gerar um efeito antioxidante, gerar limpeza, trazer um aspecto de rejuvenescimento (ao retardar o envelhecimento de células).


Psico-aromaterapia


Outra área relevante é a psico-aromaterapia, que estuda efeitos psicológicos dos óleos essenciais em contato com o corpo humano. Ou seja, foca em efeitos na mente depois da interação com o corpo. 

Está associada à busca por ânimo, vigor, força, energias e ao tratamento de certas condições de saúde mental.

 

Como é dividida a aromaterapia?


Falaremos agora sobre a divisão do conceito em escolas de estudo com enfoque distintos: a aromaterapia inglesa e a francesa. 


Aromaterapia inglesa


Na Inglaterra, o termo aromaterapia virou sinônimo de busca de bem-estar, com massagens, inalações e outras estratégias de uso para estética e para reforçar o poder de cosméticos, por exemplo.

Ou seja, aproveitou-se mais o uso comercial dos odores para perfumaria e áreas afins.

Aromaterapia francesa


Na França, por sua vez, o estudo foi mais focado nos efeitos fitoterápicos e no uso clínico, sempre associando a área nova à sua antiga (a fitoterapia). Muito por conta da influência de René-Maurice Gattefossé. 

Apesar disso, há uma clara distinção entre esse enfoque da aromaterapia e a fitoterapia: a aromaterapia é centralizada no uso de óleos essenciais, ao passo que a fitoterapia foca em plantas medicinais em geral. 

 

 Quais benefícios da aromaterapia?

Nesta seção, a ideia é aprofundar o que já falamos em várias partes do conteúdo: os benefícios da aromaterapia. Cobriremos apenas as principais aplicações, afinal, existem muitos usos. 

  • hemodiálise;
  • menopausa;
  • dor do parto;
  • promoção de sensação revigorante; 
  • tratamento de doenças respiratórias;
  • febre;
  • ansiedade;
  • concentração e problemas cognitivos.
  • Hemodiálise

Há efeitos para aliviar os problemas de quem passa por um tratamento de hemodiálise, tais como depressão, estresse, dor de cabeça, ansiedade, etc. Assim, o efeito

terapêutico dos óleos auxilia a tornar a vida dessas pessoas menos difícil e menos sofrida. 

 

Menopausa

A massagem com óleos essenciais pode aliviar os sintomas da menopausa em mulheres com idade mais avançada. É possível combater as implicações de ansiedade e estresse,

de modo a contribuir com o senso de calma e tranquilidade dessas mulheres. 

 

Dor do parto

Também há benefícios importantes na redução da duração do parto e no alívio de dores de mulheres no momento do nascimento de uma criança. 

 

Dismenorreia 

Outra ação importante é a redução da dor abdominal que acomete as mulheres durante o processo menstrual (dismenorreia). Nesse caso, há estudos que indicam até mesmo

que os óleos se destacam frente a outros métodos. 

 

Induzir ao relaxamento e ajudar contra a insônia

Por conta de suas propriedades calmantes, os óleos usados em sessões de aromaterapia também ajudam a lidar com distúrbios do sono e com dificuldade para descansar no

momento de dormir. 

Permitem diminuir a ansiedade e o estresse de um dia cheio, por exemplo, para facilitar o sono. 

O óleo de lavanda se destaca por conta desse efeito positivo. 

 

Promover sensação revigorante

Por outro lado, também percebe-se que os óleos essenciais ajudam a gerar um efeito revigorante e energético. Pode ser um componente importante quando as pessoas

precisam de disposição para se concentrar em algo ou para lidar com um dia mais difícil. 

 

Tratamento de doenças respiratórias

Outro benefício é no tratamento de doenças respiratórias, como a asma. O óleo de Eucalipto é muito conhecido por essa ação. Podemos citar também o óleo de lavanda. 

 

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