Cacto do Peru cereus: características e como cultivar em casa
Uma nova tendência para decoração de casas, apartamentos e até escritórios é o uso de cactos. Sua aparência confere um brilho a mais ao local e deixa o espaço com um aspecto mais rústico, campestre e aconchegante.
Nesse sentido, o cacto do Peru é um dos mais procurados. Trata-se de uma opção interessante, por conta de seu tamanho, sua flexibilidade e suas características visuais.
Para ter esse cacto, é importante estar atento às melhores práticas de poda, rega, luminosidade, umidade e outros fatores. Isso é exatamente o que você vai aprender neste conteúdo!
Não deixe de conferir o resto do artigo para entender melhor antes de adquirir um cacto do Peru.
Quais são os cactos peruanos?
Os cactos do Peru são uma espécie colunar, nativa da América do Sul, que também são conhecidos como cacto-mandacaru e outros nomes. Possuem flores que chamam atenção e frutos comestíveis interessantes, também.
Diferem um pouco dos cactos que encontramos nas regiões mais secas do Brasil. Principalmente por serem de uma aparência mais amigável e por estarem mais propícios ao uso em um ambiente residencial.
Diferem também dos cactos San Pedro, por seu uso mais focado em ornamentação e consumo.
Sua adaptabilidade a climas tropicais, equatoriais e semiáridos explica o sucesso dessa planta em muitas regiões. Suas flores brancas e rosadas acrescentam um charme a mais à decoração, quando usados para esse fim.
É uma planta de crescimento rápido, com bastante consistência e resistência. Seu fluxo e ciclo de vida é bem natural, com pouca necessidade de manutenção humana. É preciso apenas observar as condições iniciais para garantir que a planta esteja em uma ambiente saudável.
Em locais fechados, como casas, o ideal é mantê-lo em janelas ou próximo a espaços mais abertos.
Veremos mais detalhes sobre como cultivar e manter um cacto do Peru ao longo deste artigo. Continue ligado.
Características do cacto do Peru cereus
Agora, vamos descrever de forma mais completa o cacto do Peru para uma visão mais abrangente.
- Nome científico: Cereus repandus
- Família: Cactaceae
- Categoria: Cactos e Suculentas
- Altura: até 4,7 metros ou até 10 metros
- Nomes populares: Cacto, Cacto-monstruoso, Cereus, Mandacaru, Mandacaru-do-peru, Mandacaru-monstruoso-do-peru.
O formato de seu caule é de um cilindro, podendo ser de cor verde ou azul. O tamanho pode chegar a incríveis 10 metros, em regiões abertas, ao ar livre. Sobrevive bem se plantado isolado ou em grupos.
Outra característica imponente é a sua grande quantidade de espinhos, o que torna o seu uso limitado a determinados espaços. Por exemplo, não é recomendado usar o ornamento em ambientes muito curtos ou com crianças por conta dos espinhos.
Suas flores, uma das causas da beleza natural dessa espécie, desabrocham uma por vez, apenas, depois do pôr do sol.
Seu crescimento se dá em regiões mais secas, com poucas chuvas e altas temperaturas. No mínimo 20 graus até um máximo de 35.
Por que é chamado de cacto monstruoso?
Existe uma subespécie de cacto do Peru que sofre uma anomalia. Essa anomalia natural causa profundos impactos em sua estrutura, de modo a interferir em seu crescimento e na aparência. O que se tem como resultado é uma planta irregular, com um visual diferente.
A essa planta damos o nome de cacto monstruoso, ou cereus repandus monstrosus. Há versões desse tipo com porte menor e com caules amarelados também.
Posso consumir cacto do Peru?
Como já falamos, um dos usos estabelecidos do cacto do Peru é para ornamentação. É bem conhecido por adicionar esse senso campestre e rural aos locais, dando um ar diferenciado, seja em espaços fechados ou mais abertos, com outras plantas.
Contudo, existe, também, a possibilidade de comer os seus frutos.
Os frutos são comestíveis. Aliás, não somente são comestíveis, como também se assemelham muito a uma maçã, com aspecto avermelhado.
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Como cultivar cacto do Peru cereus?
Agora, vamos detalhar um pouco sobre como cultivar o cacto do Peru da melhor maneira para garantir a sua saúde, o desenvolvimento e a estabilidade.
Como falamos, o cacto é de fácil crescimento, mas sua expansão pode ser comprometida por conta do vaso utilizado. Assim, é preciso estar atento às condições ideias de poda, rega, luminosidade, tamanho do vaso, etc.
A seguir, um pequeno guia sobre isso. Confira.
Poda
Não é uma planta que exige muitas podas. É preciso apenas lidar com ramos murchos e folhas pouco desenvolvidas para estimular o crescimento natural, mas sem grandes problemas.
Rega
A rega precisa de um pouco mais de atenção. É importante fazer isso em um período de 20 a 20 dias, sendo que deve-se evitar molhar muito em dias já úmidos e chuvosos. É importante lembrar da característica da planta: crescimento em ambientes mais secos.
Ou seja, ela não tolera um terreno encharcado. Isso pode levar as raízes ao apodrecimento mais rápido.
Uma dica interessante é usar água da chuva ou água destilada em detrimento da água comum da torneira.
No verão, evidentemente, a rega deve ser mais intensa, até mesmo semanal, a depender da sua disponibilidade. Já no inverno, é importante diminuir esse ritmo, sempre com cuidado acerca do local onde a planta está.
Fertilizante
Outro aspecto para prestar atenção é a fertilização. Use fertilizante líquido, em baixa concentração.
Também é recomendado adotar fertilizante de nitrogênio e de fosfato de potássio, sempre com o cuidado para observar o andamento do crescimento e o comportamento da planta.
Em casos de excesso de fertilizante, você terá um sinal muito claro: crescimento mais lento e a base amarelada. O ideal, nesses casos, é interromper a fertilização e esperar.
Luminosidade
O cacto do Peru mandacaru precisa de bastante luz solar e iluminação para florescer e se manter vivo. É importante que ele esteja próximo a uma janela ou local mais aberto, recebendo um ângulo mais favorável nesse sentido.
Nesse sentido, há duas coisas a se evitar: manter o cacto em ambientes fechados ou manter o cacto em ambientes abertos demais, onde podem cair ou sofrer ação direta de ventos fortes ou do sol do verão. O ideal é o equilíbrio.
Tamanho do vaso
É fundamental usar vasos menores, com base funda e furos na parte de baixo. Contudo, foque no equilíbrio no quesito tamanho também, pois vasos pequenos demais atrapalham o crescimento da planta.
Por outro lado, deve-se evitar vasos grandes para que o acúmulo de água não seja um problema.
Uma estrutura de cerâmica, de cimento ou barro é interessante. A estrutura deve ser consistente e não permitir que água fique acumulada, o que encharca a base da planta.
Na hora de plantar, é essencial ter cuidado com os espinhos da planta, que são proeminentes.
Adubação
É preciso contar com uma terra drenável, permeável e leve, com um pH de 6 a 7. Um solo fértil é importante. O solo deve permitir que a planta tenha uma boa base de oxigênio, caso contrário o apodrecimento é certo.
Ou seja, o solo deve receber bem a rega e não reter muita água. Se isso acontecer, é preciso acender um alerta e buscar outras opções.
Pragas
Uma das pragas mais comuns é a cochonilha, nome para insetos parasitas pequenos e esbranquiçados que agem para atrapalhar o desenvolvimento da planta em seu estado natural. Uma solução para isso envolve o uso de água com detergente neutro.
Cacto do Peru dá frutos?
Os frutos comestíveis do cacto do Peru possuem até um nome específico em certas regiões: peruvian apple cactus. Lembra uma maçã, por aspecto esférico e por sua coloração vermelha.
É possível colher esses frutos quando se tornam vermelhos de fato. Nesse sentido, a pessoa precisa de equipamentos adequados, tais como luva, tesoura, etc.
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Conclusão
O cacto do Peru é uma planta oriunda da América do Sul, do país que dá o nome, conhecida por se desenvolver em regiões mais secas e quentes, dos climas semi-árido, tropical e até equatorial.
É conhecida por gostar de luminosidade, sol pleno, oxigênio e por evitar encharcamento e muita umidade.
Seu crescimento é estrondoso: pode chegar até 10 metros quando está no ar livre, no espaço aberto, recebendo influência direta do sol. Há versões, porém, que chegam até 4 metros, apenas, justamente as que podem ser cultivadas em vasos.
Esse cultivo é interessante, pois permite ornamentar os locais e garantir uma beleza especial para o ambiente. Confere um certo aspecto rústico e rural, que convida as pessoas para dentro do local e o torna aconchegante.